Alberto Pereira na Something Else do Cairo: Explorando os Limites da Arte

O artista agenciado pela Aborda apresenta intervenções provocativas no evento de arte internacional

Em novembro do ano passado, o artista Alberto Pereira, representado pela Aborda, foi convidado pela curadora Monica Hirano, para participar da terceira edição da Something Else. O evento, realizado na cidade do Cairo, Egito, é reconhecido por sua diversidade artística, ocupando variados espaços culturais na região. Para esta ocasião, Pereira apresentou duas obras, $eason e ArtFood, convidando os espectadores a refletirem sobre os conceitos de arte, mercado e liberdade de escolha. Veja detalhes a seguir.

 

“$eason”, foto por Luigi Pirisi
“ArtFood”, foto por Luigi Pirisi

Reflexões sobre Mercado e Criatividade em "ArtFood" e "$eason"

“ArtFood” estimula uma reflexão sobre os complexos vínculos entre mercado, arte e artista, oferecendo um cardápio que convida os espectadores a selecionar obras com base na trajetória do criador. “Qual tipo de artista mais agrada o seu apetite?”, indaga Alberto, instigando o pensamento sobre a fetichização, a mercantilização e a efemeridade frequentemente associadas às histórias artísticas contemporâneas.

Já “$eason”, segunda obra de Alberto Pereira na Something Else, é uma intervenção urbana que apresenta uma série de itens amontoados. O intuito é provocar reflexões sobre a frase: “As coisas que se ganham são sempre pagas pelas coisas que se perdem”.

Os trabalhos, incitando a consideração sobre como nossas percepções e escolhas são influenciadas pelos sistemas de mercado e narrativas culturais predominantes, emergem como um chamado à análise crítica e à redefinição do papel e significado da arte. O artista também enfatiza: “Foi uma experiência única poder explorar meu trabalho em uma superfície que não se limita ao 2D, unindo instalação e performance”.

 

Alberto Pereira em “ArtFood”, foto por Luigi Pirisi

Sobre Alberto Pereira

Alberto é artista urbano, articulador, comunicador e realizador nascido no Rio de Janeiro. Teve seu trabalho apresentado em exposições individuais, coletivas, festivais de arte digital, urbana, chamadas públicas independentes e salões de arte contemporânea. Em 2016 criou o Lambes Brasil, focado na divulgação, valorização e produção de eventos e oportunidades aos artistas de rua produtores de lambe-lambe (cartazes urbanos) em território nacional.

 

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