Esse é um texto resumo do meu workshop “O Mercado Artístico” onde ensino sobre o que eu chamo de “Nova Jornada da Arte”. No workshop falo sobre precificação, posicionamento no mercado, parceria com marcas, comunicação e muito mais.
Nele desmembro toda essa jornada e todos os parceiros e posicionamentos necessários a ela, e tenho certeza que ao escrever esse texto estou ciente de que alguns não irão gostar desse paralelo entre arte e marketing, alguns não, acho que muitos…
Porém vou defender aqui, aquilo que mais me move e me faz pensar nos último tempos, uma arte “vendável e produtizável”.
Paralela e bastante distante de uma jornada tradicional que coloca a arte num pedestal e constrói o seu mundo a partir de críticos, galerias e galeristas, feiras de arte, revistas, leiloeiros, museus e bienais, essa nova jornada, dialoga com símbolos, pessoas, instituições e iniciativas que mais parecem um plano de marketing.
Se pensarmos que nessa nova jornada da arte, como uma jornada que inclui novos participantes como: mídias sociais, empresas, colabs, festivais e outros, fica fácil entendermos que o posicionamento de um artista no mercado nada mais é do que um “plano de negócios”, e todo plano de negócios tem um bom “mix de marketing”.
Vou colocar aqui os tão famosos 4 Ps do Marketing, também conhecidos como Mix de Marketing ou Composto de Marketing, são os 4 elementos básicos que compõem qualquer estratégia de marketing para alcançar um público: Preço, Praça, Produto e Promoção.
Aproveitarei para mostrar como essa estratégia pode ser usada na arte e entender que cada trabalho do artista, uma tela, um painel, um print, um produto com estampa e até mesmo uma fala num evento pode ser entendido e posicionado a partir desses 4Ps.
O primeiro dos 4Ps refere-se àquilo que a empresa oferece para sanar um ponto de dor ou uma necessidade do consumidor. Ele pode ser tangível (objetos e bens de consumo) ou intangível (serviços e informações).
O preço é o valor de venda do produto, o quanto ele custa para a aquisição pelo cliente. Essa definição é importante não apenas para o sucesso de um negócio, mas para a sua sobrevivência. O preço — valor percebido, deve ser formado com base na estrutura de custos da sua fabricação, tributação e venda.
De forma geral, a praça, ou ponto de venda, diz respeito ao local de distribuição e logística do produto ou serviços da empresa para o consumidor final. Ou seja, onde o produto é oferecido.
O último “P” diz respeito à promoção que engloba todo o plano de comunicação, divulgação, estratégias de aquecimento das vendas e execução de estratégias de marketing de uma empresa. Ou seja, tem o sentido de promover uma marca e o que ela oferece, de modo a fazer dela uma escolha natural de consumo para o seu público.
Esses pontos mostram como para pensar o artista hoje é preciso ir além do trabalho em si, é necessário entender todo o jogo que está por trás e como jogá-lo. Essas são algumas de muitas regras para entrar melhor em campo, aproveite!
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