Em maio de 2023, a Aborda lançou o quinto episódio da segunda temporada do seu podcast, Abordaria, intitulado “Festivais de Arte Pública”. Este episódio aborda a criação e organização de festivais de arte urbana no Brasil, destacando dois projetos coordenados por mulheres que têm um impacto significativo na promoção da arte pública e inclusão social. Nossas convidadas são Wira Tini, idealizadora do Graffiti Queens, e Priscila Amoni, uma das criadoras do CURA (Circuito Urbano de Arte).
Durante a conversa, exploramos como esses festivais contribuem para a movimentação e fomento da arte urbana no país. Discutimos os desafios enfrentados, as estratégias de curadoria e as experiências de organizar eventos artísticos durante a pandemia de COVID-19. As convidadas compartilham suas trajetórias pessoais e profissionais, destacando a importância da descentralização e da visibilidade de artistas marginalizados.
Conheça as Convidadas
Wira Tini é uma artista visual, muralista e pesquisadora natural do Amazonas e descendente das tradições ancestrais do povo Kokama. Suas obras apresentam as perspectivas indígenas, problematizando estereótipos e destacando a realidade de pessoas indígenas em contextos urbanos, assim como aspectos da cultura e tradição nortista. Wira Tini idealizou o Graffiti Queens, um dos primeiros festivais de arte urbana voltado para mulheres, e a Revista Graffiti Queens, a única revista de graffiti feminino no mundo, que apresenta importantes nomes do cenário da arte urbana nacional e internacional. Ela já realizou diversas exposições e participou de diferentes festivais de arte urbana no Brasil, além de colaborar com marcas e organizações.
Priscila Amoni é uma das idealizadoras do CURA e mestre em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, Portugal. Ela trabalha como muralista e diretora de arte no cinema. Priscila começou a pintar telas em 2008, mas seu trabalho ganhou um novo sentido em 2013 ao ocupar espaços públicos e grandes formatos. A artista tem murais em várias cidades do Brasil e da França e viveu em Lisboa por três anos, onde participou de exposições coletivas, incluindo uma na Galeria Arte Periférica, no Centro Cultural de Belém. Em suas obras, Priscila combina mulheres e elementos naturais, criando hibridismos que reforçam a conexão humana com a natureza e o poder de transmutação presente em cada um.
Ficha Técnica
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